Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz.

CLARICE LISPECTOR

Sejam Bem- Vindos!!!

OBRIGADA A TODOS QUE ACOMPANHAM O BLOG. ESTAMOS COM MAIS DE 30.000 MIL VISITAS!!!!!































































































Leituras Indicadas


domingo, janeiro 27, 2013

Lançamento da BACLE- Bateria de Avaliação de Pré Competências na Aprendizagem da Leitura Escrita

Curso no Rio de Janeiro sobre avaliação das competências iniciais de leitura e escrita.




Para maiores informações:

http://www.eloufrj.com.br/

Tragédia em Santa Maria/ RS

Vamos Ajudar!


PARA DOAÇÃO DE SANGUE - O end é: Av. Pres. Vargas, 2291 - Santa Maria - RS, 97015-513

VOLUNTÁRIOS: Hospitais de Santa Maria requisitam ajuda de voluntários: médicos,psicólogos, enfermeiros e técnicos de enfermagem podem ajudar no Hospital de Caridade, HUSM e UPA.

Fonte: Diário de Santa Maria. Ajude.


quinta-feira, janeiro 24, 2013

Neurociência e Comportamento no Facebook


NEUROCIÊNCIA E COMPORTAMENTO
 




Esta página foi criada com a missão de fomentar o conhecimento acerca das Neurociências e sua vital importância no entendimento do comportamento humano, nessa interface entre essas duas grandes áreas que se encontram interligadas Psicologia e Neurociência.
 
CURTA A NOSSA PÁGINA NO FACEBOOK
 

Curso de Avaliação Psicomotora

XII CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOMOTRICIDADE


 
 
O XII Congresso Brasileiro de Psicomotricidade apresenta, como tema central e ponto de convergência para discussões orientadas, a proposta ampliada sobre os "Vínculos em Psicomotricidade". Trata-se da possibilidade de uma abordagem emergente que prioriza a unidade na diversidade.
A Psicomotricidade, vista sob este ângulo no seu desdobrar em inúmeras possibilidades, permite desenvolver ampla discussão sobre a evolução dessa prática no Brasil.
Vínculos dizem respeito a tudo o que se ata para unir, ficar junto sem perder suas propriedades. Os vínculos são regidos pelo princípio da identidade referencial para se estabelecerem na unidade.
Vínculos em Psicomotricidade religam-se às idéias de formação profissional, da instituição da profissão e de sua organização enquanto tal, o que deverá remeter, também, às questões éticas e estéticas.
Profª Martha Lovisaro
Presidente da Associação Brasileira de Psicomotricidade
 
 
 
 
 
PARA MAIORES INFORMAÇÕES:
 

Curso na área de Testagem Psicológica e Entrevista em RH.






sexta-feira, janeiro 18, 2013

Workshop de Personalidade Normal e Patológica

O novo Workshop de Personalidade Normal e Patológica com o Profº. Maurício Canton Bastos será dia 23/03/2013 das 9h às 16:30h.
Abaixo as informações necessárias, não percam essa oportunidade!!!
Inscrições Abertas!!!
Obejetivo:
* Introduzir o tema da personalidade na abordagem dos problemas tratados em psicoterapia.
* Entender a personalidade como constructo emergente da história de transações com o mundo social.
* Discutir os perfis de personalidade a partir das estratégias de relacionamento interpessoal contruídas com base em esquemas, tipos de vínculo e estilos de coping.
* Refletir sobre diferentes estratégias de relacionamento terapêutico com o paciente de personalidade "dificil".
Programa:
1 – Personalidade
- Conceito
- Desenvolvimento
- Contribuições da Teoria do Esquema
- Contribuições dos Sistemas Dinâmicos
2 – Personalidade patológica
- DSM IV
- DSM V
- Padrões de relacionamento patológico
3 – Relação terapêutica
- Propostas terapêuticas
- Esquemas do terapeuta.
Palestrante: Maurício Canton Bastos (Mestre pela FGV-RJ e Doutor pela UFRJ). Diretor Técnico do CPAF-RJ. Supervisor e Terapeuta Cognitivo-Comportamental.
Data: 23/03/2013
Horário: sábado das 9h às 16:30h
Investimento: R$ 195,00.
Informações e Inscrições:
CPAF-RJ – Rua Visconde de Pirajá, nº 303 sala 403/404 –Ipanema - RJ
Tel: (21)3813-4037 ou atendimento@cpafrj.com / www.cpafrj.com

domingo, janeiro 13, 2013

O sujeito e a sua história: a difícil arte de narrar. Uma breve reflexão...


      


por ANDREIA SILVA

 
 
RESUMO

       O presente trabalho toma como avaliação a perspectiva do sujeito no relato de sua própria história, considerando a importância do olhar do docente no testemunho desse relato, percebendo a linguagem não como um mero instrumento de comunicação e sim contextualizada, viva, construída por cada um de nós.

INTRODUÇÃO

       Considerar a história que atravessa cada sujeito e de que forma ele atua sobre o mundo a partir desse ponto de partida, parece ser uma das maiores dificuldades apresentadas pelos meios educacionais na contemporaneidade.

       Camilo (1998), em seu texto Universidade, Modernidade e Pós-modernidade, pontua que somos herdeiros da modernidade científica, e que esta é baseada em dois princípios básicos: a separação radical entre sujeito e objeto e o conceito de ordem uniforme como principio organizador dominante da realidade. A modernidade admitiu um mundo objetivo a ser descoberto pelo método científico.

       ,A visão da concepção moderna de mundo, inicialmente, está marcada pela visão aristotélica onde o mundo é estático e não evolucionário e explicado pela metafísica. Sujeito e objeto encontram-se separados, como entidades independentes. O sujeito passa a ser descontextualizado, sem história e sem experiência.  Para Benjamin um homem sem experiência é um homem que não deixa rastros, seus rastros passam a ser substituídos pela massificação e por técnicas de controle, o que o autor denomina como reprodutibilidade técnica.   O que passamos a observar a partir desse novo paradigma é a perda do lugar da singularidade e o nivelamento maciço dos sujeitos e dos seus discursos.

       Valoriza-se os atributos e a ênfase no desempenho dos sujeitos. O discurso da atualidade reivindica o “bom” desempenho, o que gera uma busca desenfreada para ser o melhor e, consequentemente, o que observamos é a reprodução desse modo de pensar em todos os âmbitos sociais.

       A partir dessa panorâmica, percebemos que o nivelamento dos discursos e a desvalorização da experiência podem ser considerados como uns dos sintomas sociais da atualidade.  A nossa reflexão passa pelo papel das instituições escolares na manutenção desses discursos e no encapsulamento dos sujeitos.

O sujeito, a linguagem e a sua história formam o tripé que irá permear a nossa discussão, e os principais referenciais teóricos utilizados foram Benjamim, Bakhtin  e Vygotsky.

 

APRENDIZAGEM E OS PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO

       A contemporaneidade trouxe consigo um fenômeno que atravessa todos os setores da vida, e se faz presente principalmente na esfera educacional, que é a rotulação dos diferentes tipos de comportamentos, fenômeno, esse, fomentado principalmente pelo discurso médico-psiquiátrico.

       Hoje, muitas escolas, na elaboração dos seus projetos políticos pedagógicos e das suas metodologias de ensino, não abrem espaço para a singularidade dos sujeitos, seja aluno ou professor.

       Os problemas de aprendizagem atualmente fazem parte do vocabulário dos profissionais da educação, dos profissionais de saúde e até das famílias dos alunos. É recorrente, por exemplo, tratar os problemas de aprendizagem a partir de uma ótica médica, sem levar em consideração a particularidade de cada indivíduo.

       É importante perceber que os problemas de aprendizagem possuem causas diversas e, na maioria das vezes, se relacionam com a biografia de cada aluno. Pensar esses problemas, levando em consideração a singularidade de cada indivíduo, possibilita considerar a importância da subjetividade da criança. É possível perceber que a escola atual, com seus currículos padronizados, e com formas estereotipadas de atuar com as questões dos sujeitos, está com sua singularidade sendo completamente ignorada e a sua escuta negada, na medida em que não nos propomos a escutar a sua história.

       Kramer (1993), em seu texto Educação e Linguagem, fazendo referência ao pensamento de Benjamin, nos ensina que “o declínio da experiência gera a degradação da arte de narrar e, mais do que isso, a transformação da linguagem em instrumento de meio, coisa mercadoria” (p. 47).

        A linguagem está intrínseca ao desenvolvimento dos sujeitos. Ela constitui a sua história, acompanha o seu desenvolvimento. Ao falarmos de sujeitos, estamos nos referindo a sujeitos que narram e expressam os seus desejos, o que esperam do seu meio. O desejo expresso por esses sujeitos poderá ser identificado na sua fala, na sua escrita, no modo como constrói a sua história.

       Souza (1995), ao tratar dessa temática, nos diz que ao reprimirmos o desejo da criança, não considerando o processo no qual elas estão inseridas, a submetemos ao processo de alienação. E ainda nos ensina que "a tarefa da educação é a de superar ou transcender positivamente o processo de alienação a que o homem é submetido cotidianamente, no campo das relações sociais, afetivas, culturais e econômicas".

       De acordo com Souza (op. cit.), o discurso verbal está diretamente ligado à vida e não pode ser divorciado dela sem perder a sua significação. Para essa autora, qualquer enunciado envolve critérios éticos, políticos, cognitivos e afetivos.  Bakhtin, ao falar sobre o verdadeiro núcleo da realidade linguística, nos ensina que, na prática viva da língua, não são palavras que pronunciamos e escutamos e sim verdades ou mentiras, conteúdos bons e maus. Esse autor afirma que a palavra está sempre carregada de conteúdo ou de um sentido ideológico.

       Dessa forma, podemos entender que a concepção da linguagem para Bakhtin se dá na interação verbal dos diferentes discursos. Em Vygotsky observamos que o uso da linguagem se constitui no elemento mais importante no desenvolvimento das estruturas psicológicas superiores, que podemos entender como a consciência da criança. Souza (op. cit.), ao citar Vygotsky, nos diz que o conteúdo da experiência histórica do homem, embora esteja consolidado nas criações materiais, encontra-se também generalizado e reflete-se nas formas verbais de comunicação entre os homens e seus conteúdos.

                     
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FILHO, Camilo José. Universidade, modernidade e Pós-modernidade (1998). In: Educação, Modernidade e Pós-Modernidade. Campinas: Mercado das Letras, 2000.
KRAMER, Sonia. Por entre as pedras. Arma e sonho na escola. São Paulo: Ática,1993.
SOUZA, Solange Jobin. Linguagem, consciência e ideologia. In: OLIVEIRA Zilma de M. Ramos de (org.) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo: Cortez, 1995, p.11-30.



sábado, janeiro 12, 2013

QUESTÕES SOBRE A PARENTALIDADE: UMA PEQUENA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA SUA MANUTENÇÃO NO PÓS-DIVÓRCIO.




QUESTÕES SOBRE A PARENTALIDADE: UMA PEQUENA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA SUA MANUTENÇÃO NO PÓS-DIVÓRCIO.

por Andreia Silva
Atualmente tem se verificado nos diversos segmentos sociais a importância de se discutir a questão da manutenção da convivência do casal parental com seus respectivos filhos no pós- divórcio.
Isso pode ser corroborado por inúmeros estudos e pesquisas na área que denotam a importância para a vida psíquica dos filhos de pais divorciados, que em muitos casos o fim do laço conjugal representa para os filhos o comprometimento do vínculo parental com pelo menos um dos genitores.
Brito (2008) relata a dificuldade encontrada por muitos homens e mulheres em diferenciar a parentalidade da conjugalidade no contexto do pós- divorcio. Evidencia-se na separação entre casais, no que concerne a filiação uma acentuada confusão entre os aspectos que se referem a conjugalidade e os que se referem ao desempenho dos papeis parentais. Ainda segundo Brito (2008 apud Souza & Ramires, 2006) os pais devem saber diferenciar o rompimento do vínculo conjugal da manutenção da parentalidade, com isso reduzindo a hostilidade e o nível de conflitos.
Feres- Carneiro (1998) em Casamento contemporâneo: O difícil convívio da individualidade com a conjugalidade, afirma que numa separação quem se separa são os pais, o casal parental continuará para sempre com a função de cuidar, de proteger e principalmente prover as necessidades materiais e afetivas dos filhos. Feres- Carneiro sinaliza, ainda que, o pior conflito que os filhos podem vivenciar, na situação de separação dos pais é o conflito de lealdade exclusiva, quando essa é exigida por um ou ambos os pais.
Dessa forma distinguir parentalidade da conjugalidade num contexto de separação se faz um tarefa extremamente delicada, pois implica entender a continuidade de uma e a descontinuidade da outra e o impacto que esses novos rearranjos produzem na vida dos personagens envolvidos, principalmente dos filhos.
Dolto (2003) ao considerar da separação dos pais e os seus desdobramentos no inconsciente das crianças, fala sobre o continuum, presente em três esferas da vida da criança: o continuum do corpo, o continuum da afetividade e o continuum da vida social.
A noção de família se faz importante nesse processo, de acordo com Fustier Aubertel (1998) a família tem como tarefa fazer nascer indivíduos para vida psíquica, como berço psíquico do sujeito deve servir de sustentação para que o recém nascido construa o seu psiquismo e organize seu mundo interior (p.138). Segundo Meyer (2004) essas identificações são feitas com os membros da família ou com pessoas substitutivas dos membros da família. Dessa forma, a pessoa vai ao longo do tempo, vivendo seus conflitos e construindo identificações que vão se condensando, decantando e formando a personalidade. Na concepção da psicanálise clássica, a história do sujeito é a história dos seus conflitos e das relações que ele teve durante a vida (p. 30).
De acordo com Eiguer (2000) ao falar de laços de filiação, nos ensina que esses se referem aos laços primários dos pais com as suas famílias de origem, a história de união desses pais e do investimento dos mesmos na concepção da criança, a reciprocidade e o reconhecimento dos lugares e posição dos filhos e dos pais no interior do grupo. E é justamente esse reconhecimento que dá origem aos investimentos afetivos como recurso fundamental para a constituição do laço de filiação (p. 14).
A função paterna por sua vez, garante o reconhecimento dos pais. No grupo familiar circula traços identificatórios, suscitando o compartilhamento entre os seus semelhantes.
O “ser de uma família”, existe em cada um de nós, pois ela possibilita identificações, nos dá a noção de continuidade e possibilita o deslocamento, o rearranjo de papéis: de filho os sujeitos passam a ser marido esposos e conseqüentemente pais. A criança nasce de um desejo de continuidade do casal parental. E como sugere Meyer (op cit) essa criança nasce hipotecada, isto é, como se existisse uma espécie de agenda para ela, já nasce com time de futebol para torcer, uma profissão para seguir e uma série de compromissos futuros que os pais ou substitutos projetam.
Essa questão é crucial para as famílias em processo de separação. Como a parentalidade sobrevive a esse processo? Como garantir esse continuum aos filhos de pais separados? Como desfazer o casal sem desfazer o ninho?
Em uma pesquisa realizada na UERJ no Instituto de Psicologia entre os anos de 2000 e 2005 intitulada Rompimento Conjugal e Parentalidade foram entrevistados pais e mães separados e também os filhos de casais que passaram por esta experiência na infância. E foi realizado também em ambos os segmentos grupos de reflexão sobre as referidas experiências, todas relatadas no artigo Alianças desfeitas, ninhos refeitos: mudança na família pós- divórcio.
E nessa pesquisa foi interessante constatar que o processo de separação principalmente para a maioria dos pais (homens) entrevistados, foi um processo doloroso, pela modificação na qualidade da relação estabelecida com os próprios filhos. Onde foi relatado por alguns que se soubessem que o preço seria a diminuição convivência com seus filhos talvez não tivessem tomado a decisão se separar.
Como a guarda, segundo os participantes era delegada a mãe na maior parte dos casos , causava-lhes estranheza a posição de visitante dos filhos e relatavam ainda que se sentiam despotencializados quanto à participação no processo educativo dos mesmos.
Esse distanciamento com relação ao genitor não guardião também foi salientado pelos filhos, que expuseram que muitas vezes durante o processo de separação eram alocados no centro do caos, como conseqüência do divórcio as brigas mudavam de foco e passavam para a questão da guarda dos filhos.
Constatou-se que a redução da convivência não se traduzia apenas ao genitor não guardião, mas também a da família extensa, na grande parte das vezes a paterna, já que, em alguns casos analisados na pesquisa a guarda estava sobre o poder da mãe. Alguns dos filhos de pais separados, que participaram de pesquisa, sinalizaram que hoje já adultos, não construíram um laço de convivência com o pai e sequer com avós, tios e primos.
Dessa forma, entende-se a importância de se pensar o compartilhamento da guarda, em benefício ao melhor desenvolvimento da criança, deve ser considerada como ponto central em casos de separação onde há filhos envolvidos. Verifica-se que muitos pais passam por um momento de desorientação no momento em que se separam e identificamos uma série de questões nesses indivíduo, por exemplo, como desenvolver a parentalidade após o rompimento da conjugalidade.
Destaca-se enfim a necessidade urgente de que esses pais, mesmo com o rompimento de um projeto inicial consolidado com a união conjugal e a parentalidade, ainda sim, sejam ambos os sujeitos ativos, capazes de intervir nas diversas esferas da vida de seus filhos.



REFERÊNCIAS

ANDRE FUSTIER, F; AUBERTEL, E (1998). Transmissão Psíquica Familiar pelo Sofrimento. IN: EIGUER, a (org). A transmissão do psiquismo entre as gerações. São Paulo: Unimarco, p. 129-179.


BRITO, Leila M. Torraca de (2008). Alianças desfeitas, ninhos refeitos: mudanças na família pós- divorcio. In: Famílias e separações: perspectivas da psicologia jurídica. Rio de Janeiro: Edu UERJ.


DOLTO, F (2003). Quando os pais se separam. Rio de Janeiro: Zahar.


FÉRES-CARNEIRO, T. (1998). Casamento contemporâneo:O difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Psicologia: Reflexão e Crítica,11(2), 379-394


MEYER, L (1984). Família dinâmica e terapia: uma abordagem psicanalítica. São Paulo: Brasiliense.






terça-feira, janeiro 08, 2013

Curso Introdução à Teoria Psicanalítica de D. W. Winnicott




PREVISÃO DE INÍCIO: 05 de março de 2013
CARGA HORÁRIA: 60 horas
DURAÇÃO: 9 meses
AULAS: Terças-feiras – Quinzenal, das 19h00 às 21:30h

Justificativa:
Seja pelo seu modo de escrita singular e por outros motivos concernentes a sua obra, Winnicott ficou durante um tempo relegado ao segundo plano no cenário psicanalítico internacional. Contudo, a abertura que seus conceitos possibilitam para a reflexão sobre os processos subjetivos no mundo contemporâneo, surge como uma das explicações possíveis para o revigoramento de seu trabalho. Hoje, Winnicott é, reconhecido internacionalmente por parte expressiva da comunidade psicanalítica, um dos mais importantes pensadores que se seguiram a Freud e Melanie Klein. Por quase cinquenta anos, ele esteve profundamente envolvido na pediatria, psicologia infantil, psiquiatria infantil e psicanálise. Atendeu adultos e principalmente crianças (na sua grande maioria, evacuadas durante a Segunda Guerra Mundial). Suas teorias e seu método clínico são hoje indiscutivelmente inovadores a partir do seu grande poder de observação e descrição da subjetividade humana. Enfatizou a participação da mãe em nossa constituição subjetiva como nenhum outro psicanalista. Criou conceitos tais como “mãe suficientemente boa”, “relações objetais”, “objeto transicional”, “fenômeno transicional”, “verdadeiro e falso self” dentre outros. Este curso, objetiva apresentar as principais contribuições teórico-clínicas de Donald W. Winnicott, psicanalista oriundo da Escola Inglesa de Psicanálise.

Objetivo Geral:
Apresentar as principais contribuições do psicanalista do Grupo Independente da Escola Inglesa de Psicanálise, Donald W. Winnicott, a partir da teoria do desenvolvimento emocional primitivo, das relações de objeto, do brincar e do processo criativo.

Objetivos Específicos:
- Apresentar a contribuição da Escola Britânica de Psicanálise às teorias das relações objetais;
- Capacitar alunos e profissionais na teoria do desenvolvimento maturacional em Winnicott;
- Discutir novos conceitos em saúde psíquica

Metodologia:
Aulas expositivas, leitura e discussão de textos, apresentação e discussão de material audio-visual.

Público alvo:
Profissionais e estudantes de psicologia, medicina (psiquiatria e pediatria), enfermagem, fisioterapia, educação, serviço social, e demais interessados no tema.
 
Para maiores informações visitem o site: